terça-feira, 31 de março de 2009

Reflexão sobre o Ano Catequético

REFLETINDO SOBRE O ANO CATEQUÉTICO

A Igreja ao celebrar 50 anos do primeiro ANO CATEQUÉTICO quer dar continuidade e dinamismo ao movimento CATEQUÉTICO e fazer com que todas as Dioceses, Paróquias e comunidades sejam de fato comunidades catequizadoras, cuja centralidade é a formação para o discipulado. Sem o impulso da catequese não há como formar discípulos missionários.
O ANO CATEQUÉTICO é para toda a Igreja, não quer ser um evento isolado, se insere no processo de recepção do Documento de Aparecida, nas novas Diretrizes da Igreja no Brasil DGAE (2008-2011); no Sínodo sobre a Palavra; no 12° Intereclesial de Cebs e Campanha da Fraternidade. Enfim, quer impulsionar e dinamizar toda a caminhada pastoral da Igreja: Dioceses, Prelazias, Paróquias, comunidades, pastorais e movimentos. Diante disso, os Bispos, os Párocos, primeiros responsáveis pela catequese, juntamente com os agentes de pastorais leigos, de modo especial, os catequistas, são conclamados a dinamizar as atividades propostas para este evento, ao longo do ANO e que terá seu ponto alto com a realização da 3ª Semana Brasileira de Catequese.
O objetivo do ANO CATEQUÉTICO É dar novo impulso à catequese como serviço eclesial e como caminho para o discipulado. A busca de novo impulso à catequese, levando à consciência de que a catequese é uma dimensão de toda ação evangelizadora. Uma ação eclesial só é evangelizadora se também catequiza. Catequese não é portanto, uma ação restrita aos ministros da catequese, mas é de todo cristão. Com isso há necessidade de recuperar a concepção de catequese como processo permanente de educação da fé e não somente preparação aos sacramentos ou destinada somente às crianças.
Catequese como caminho para o discipulado traz presente a necessidade do encontro pessoal com Jesus Cristo e conseqüentemente o seguimento e a missão: todo discípulo é missionário. São as duas faces de uma mesma realidade, conforme afirma o Documento de Aparecida . O discípulo missionário será atuante e desenvolverá a missão nos vários âmbitos da sociedade: família, comunidade, escola, trabalho. Portanto, o discipulado acontece no mundo e está aberto às necessidades e desafios da realidade.
A catequese diferenciada destinada às diversas realidades e situações em que vive a maioria das pessoas, é inclusiva, acolhe as pessoas com deficiência, migrantes, crianças, adolescentes, jovens, adultos. O grande mutirão catequético está centrado na iniciação à vida cristã, no discipulado missionário, à luz do itinerário dos discípulos de Emaús (Lc 24,13-35).
Está organizado em três partes, “Aprender, caminhando com o Mestre” “Aprender ouvindo o Mestre”; “Aprender, agindo com o Mestre”. O importante é o envolvimento de todos os segmentos da Igreja nesta reflexão. Urge ultrapassar os limites da catequese e refletir a formação de uma forma integral e permanente, envolvendo as forças vivas existentes na vida da Igreja e que se expressam de diversas formas. Isso aponta para um novo paradigma da catequese, a renovação da atual estrutura paroquial, a conversão pastoral.

RECORTES FEITOS PELA COORDENAÇÃO PAROQUIAL DOS GRUPOS DE FAMÍLIAS

Marlene K Colombo

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