FAMÍLIA, ESPERANÇA DA HUMANIDADE

Semana da Família 07 a 14/08/2010.
7ª. Edição da Festa da Família 15/08/2010

Nossa Paróquia reserva um espaço significativo para a família por acreditar que a família é a esperança da humanidade e que todos aqueles que a valorizam terão mais condições de serem felizes.

Por acreditar que sem a estrutura familiar reorganizada não se conseguirá melhorar a qualidade de vida das pessoas e nem diminuir essa criminalidade que tanto nos assusta...

“A Família Cristã no Mundo de Hoje” requer uma reflexão a nível dos documentos da Igreja e a nível dos desafios a que a família cristã está exposta diante dos ataques que lhe são impostos pela denominada “cultura da morte”.

Não é fácil manter os valores cristãos da família nos dias de hoje!

Mas nem só os documentos servem de orientação. A família cristã deve estar alicerçada na leitura do Evangelho, na oração em família, na freqüência aos sacramentos. Porque a fé, como o corpo tem de ser alimentada.

Também podemos defender a família votando em candidatos que defendam os valores cristãos para nos representar na Câmara estadual, no Senado e na Câmara Federal. Não devemos apenas confiar nas promessas dos candidatos, mas, examinar seu passado. Como votaram os projetos de interesse da família e da vida?
Certamente, não é fácil ser família cristã nos dias de hoje!

Não é fácil quando a televisão invade nossos lares com imagens de nudismo e histórias que pregam a imoralidade. Não é fácil quando a droga está nas portas das escolas de nossos filhos. Não é fácil quando a jovem é pressionada pela sociedade a abortar um filho que não estava programado e foi fruto do sexo livre.

Mas é possível desde que sigamos os ensinamentos da Igreja e não nos afastemos da oração.
Temos que deixar claro, que a falta da educação familiar entre outros males, tem gerado a falta de respeito ao próximo e a própria vida e como conseqüência, a qualidade de vida da sociedade tem descido às raias do absurdo de assistirmos a violência gratuita tirando as vidas dos jovens.

Não podemos esquecer que a educação dada pela família, através dos padrões de ética, de moral e de religiosidade é fundamental para sua formação moral, pois uma criança que cresce num ambiente familiar onde se respira o amor, aprende a amar com toda a naturalidade do mundo. Um jovem, que vê nos pais um exemplo a ser seguido, encontra outras pessoas e, naturalmente, dá um bonito testemunho de amor, assim quem aprende a respeitar o semelhante, não mata, não estupra e nem comete violência contra o próximo.

As relações familiares, assim como as existentes entre amigos, devem ser cultivadas e regadas com respeito, tolerância, demonstrações de afeto e alegria compartilhada.

Mas uma família cristã amadurecida não acontece de modo espontâneo. É uma tarefa que se realiza com decisões, escolhas, opções e compromissos, com espaços para a partilha da palavra de Deus e a oração.,. ". E a "chave mágica" para consegui-la tem três pilares: harmonia, equilíbrio e comunicação.

Neste mundo estereotipado em que vivemos, todos querem ser felizes da mesma maneira. Convencionou-se que não há felicidade sem automóvel, sem uma casa repleta de eletrodomésticos, de eletrônica, de móveis de estilo, de livros caros (mas que nunca se lêem), de imitações de objetos e de quadros antigos (dos quais não se sabe falar), sem roupas e calçado de marcas badaladas... Enfim e para resumir, sem todos esses sinais exteriores de riqueza que por aí se vêem.

Quanto a boas maneiras, civilidade, educação ou cultura, tudo isso é secundário. O que é preciso é ter dinheiro. E como nem todos o podem ter para se fazerem passar por aquilo que não são, daí a "infelicidade" de muitos. Uma infelicidade que gera invejas, revoltas e que, infelizmente, está a transformar a sociedade num viveiro de insatisfeitos, de egoístas e de falsários.

É uma luta feroz e constante entre aquilo que se tenta aparentar e a verdadeira realidade daquilo que se é.

E é tão fácil sermos felizes! Basta nos contentarmos com o que temos e nos orgulharmos de sermos, apenas, como somos, é já o começo da felicidade.


Quando se entende que a Família é um espaço privilegiado para a ação do Espírito Santo, acontece verdadeiramente fraternidade e comunhão. Este esclarecimento faz as pessoas sentirem que os outros são um dom para si e então procuram igualmente ser um dom para os outros. E seus membros sabem ultrapassar os laços de sangue, abrem-se aos outros com horizontes de fé, a fim de construírem a família de Deus. E é esse o impulso que leva as pessoas a empenharem-se nas comunidades cristãs comprometendo-se com o seu trabalho de evangelização.


Pela fé, sabem que o vínculo da comunhão da Família de Deus é o Espírito Santo e que a Família é tanto mais cristã quanto mais dinamizada pelo amor, a palavra de Deus e o Espírito Santo.

As pessoas que nascem, vivem e crescem numa família cristã amadurecem enormemente, na vida teologal tornando-se, deste modo, sal, luz e fermento no mundo, como diz o evangelho de Mateus (Mt5,13-16).

Marlene Kubaski Colombo
Colaboradora