terça-feira, 31 de março de 2009

V Edição da Festa da Família



DIOCESE DE CRICIÚMA
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA SALETE

V EDIÇÃO DA FESTA DA FAMÍLIA

Aconteceu no dia23/11/2008 na Matriz Nossa Senhora da Salete da Próspera a V Edição da Festa da Família com a Gincana da Unidade. O evento teve início as 8h com a celebração da missa presidida pelo P. Vilmar e pelo administrador Diocesano P.Wilson Buss.
Vivenciamos bonitos, emocionantes momentos que deixavam em nós a sensação, muito viva, de que anjos e o próprio Cristo da Festa participavam. Nosso povo dos GRUPOS DE FAMÍLIAS trouxe para o evento verdadeiras obras de arte, lindos troféus confeccionados por eles com material reciclável. Troféus estes que no final da festa foram partilhados com as comunidades.
Cada comunidade relembrou através de poesia, música, dança, teatro, pintura, a caminhada 2008. Vários painéis faziam memória das festas anteriores e do ano em curso, momentos de encontro, de capacitação, de louvor.
Com as apresentações foram homenageadas: nossa Diocese, a luta pela reconstrução da nossa Matriz destruída pelo vendaval, a juventude que se faz presente com muita alegria e dinamismo em nossa paróquia, a família que é a base da sociedade, o apelo da C.F. em defesa da preservação da vida e a vida de São Francisco de Assis. A gincana resgatou o conteúdo estudado durante o ano e reforçou o espírito de cooperação através da dinâmica da solidariedade substituindo a competitividade. Não houve perdedores, todos levaram troféus.
Foi a FESTA DA UNIDADE, ( todos os setores de pastoral ali se faziam representar) construída pelos GRUPOS DE FAMÍLIAS demonstrando como é bonito esse nosso jeito de ser Igreja viva, alegre, vibrante, colorida, unida, participativa, solidária, fraterna inclusiva.
Nossas comunidades escolheram uma cor para representá-las com esta cor construíram suas bandeiras dos G.F., com essas cores decoraram a Igreja em forma de tenda lembrando unidade, inclusão, acolhida, partilha.
O povo rezou, cantou, dançou, refletiu, se emocionou, confraternizou, e se alimentou.
E lá pelas 17 horas retornou as suas comunidades já pensando na próxima edição que será em 25 de outubro de 2009.

Marlene Kubaski Colombo
Coordenadora Paroquial dos Grupos de Famílias

Momento de Gratidão






QUERIDOS
COORDENADORES DOS G.F.

ADEMIR, IVOLETE, AMANDIO, MARIA, CLEIDE, ANTONINA, CLAIRTON,, GRAÇA, MARIOLENE, ANTONIA, BIÁ, SALETE, SINARA, MÁBIA, GELSON, ZÉ, TÉIA, JOÃO, IZAURA E CIDA.
QUERIDOS COLABORADORES
CRISTIANO JOÃO ANDRÉ ISMAEL
Pe VILMAR
A FESTA DA FAMÍLIA ACONTECEU E MARCOU OS CORAÇÕES DOS QUE LÁ ESTIVERAM.
E SE TUDO FOI TÃO BONITO, E SE A FESTA CONSEGUIU DEIXAR NOS PRESENTES UM GOSTINHO DE QUERO MAIS. ISTO SE DEVE AO COMPROMETIMENTO DE CADA UM DE VOCÊS.
E SÓ PORQUE CADA UM FEZ A SUA PARTE É QUE CONSEGUIMOS VIVENCIAR UM DIA MARAVILHOSO. PLENO DE BELEZA E GRAÇA.
PORTANTO NOSSOS AGRADECIMENTOS HOJE SÃO PARA VOCÊS. QUE AS BENÇÃOS DE DEUS OS TORNEM AINDA MAIS FELIZES. E QUE NO PRÓXIMO ANO ESTEJAMOS TODOS JUNTOS NOVAMENTE IMBUÍDOS DO MESMO PROPÓSITO, COM A MESMA GARRA, COM A MESMA DEDICAÇÃO.
MUITO, MUITO, MUITO OBRIGADO A TODOS PELO CARINHO, PELA PARCERIA.

ELISEU E MARLENE 25/11/2008

V ASSEMBLÉIA DIOCESANA DOS GRUPOS DE FAMÍLIAS

DIOCESE DE CRICIÚMA
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA SALETE
COORDENAÇÃO PAROQUIAL DOS GRUPOS DE FAMÍLIAS
09/11/2008 - SANTA ROSA DO SUL
V ASSEMBLÉIA DIOCESANA DOS GRUPOS DE FAMÍLIAS

A MISSÃO DOS GRUPOS DE FAMÍLIAS

CELEBRAMOS, REFLETIMOS , APROFUNDAMOS E DELIBERAMOS... E TROUXEMOS EXEMPLOS BONITOS DE AÇÕES DIFERENCIADAS.

VER – REFLETIMOS SOBRE A REALIDADE NAS PARÓQUIAS ATRAVÉS DO TEATRO E PARTILHA DE ATIVIDADES BEM SUCEDIDAS DE RETIRO NA COMARCA DE ARARANGUÁ.

JULGAR – Pe Egídio nos levou a reflexão de onde se fundamenta esse jeito de a Igreja organizar-se em grupos de famílias. E qual é então a missão dos grupos dos G.F.
Discorreu, fez memória dos modelos que já vivenciamos. O 1º modelo o das comunidades de Jesus. Encontro nas casas. E ir anunciar para o povo....O 2º modelo a comunidade dos atos dos apóstolos. Unidos, viviam a comunhão fraterna, a partilha, davam testemunho, eram fiéis, buscavam a força nas orações, se reunião nas casas e celebravam nos templos...a missionariedade era forte, capaz de converter o Império Romano. O 3º modelo a Sociedade e a Igreja caminhando juntos – opção não pelos pobres mais pelo dinheiro que constrói ( ricos explorando o povo mas dando esmolas para Igreja que edificava, que construía, que reformava – não havia preocupação com a origem, com a procedência do dinheiro, o importante era recebê-lo.) este é o modelo da Igreja da cristandade centralizada na sociedade perfeita hierárquica, (uso de meios não éticos para ganhar autoridade, o pobre que não obedecesse ia para o inferno,era excomungado) as Igrejas desse período eram criadas pelo Estado e o povo “ficava no fundo da Igreja”, o Pe era o representante da sociedade perfeita, a bíblia era retirada do povo, a oração era em latim e a autoridade suprema ficava de costas para o povo. Desse 3º modelo temos intrínseco em nós ainda algumas práticas: (dependência da presença do padre, da fala do padre, ficar nos últimos bancos, o uso da autoridade do padre para legitimar ações que precisam ser realizadas...) esse é o modelo que continua forte em muitas cabeças que não se sentem responsáveis, não acreditam na sua fé de batizados, não se fundamentam em Cristo e continuam achando que Igreja são sempre os outros.
Com o Concílio Vaticano II voltasse a refletir sobre a Igreja: que não é perfeita, mas humana, histórica, que caminha com a garantia da Santíssima Trindade e se organiza na base com o auxílio do Espírito Santo dentro da nossa realidade. A Igreja do C.V.II é a Igreja do povo de Deus reunido em comunidade. Onde todos os batizados são iguais em dignidade exercendo apenas funções diferentes, ministérios diferentes (leigos, padres, bispos, papa) buscando organizar o povo em pequenas comunidades, comunidades fiéis ao modelo trinitário que nasce da união perfeita do respeito pela diferença. (Igreja que não se confunde com construção,) Igreja que é comunidade, comunhão, participação e missão na realidade do mundo. Igreja que ajuda na conquista de uma vida livre ( do sofrimento, da injustiça, da miséria, da opressão ) para todos. “Salva a ti e a teu povo” certamente não significa apenas rezar por alguém que morre.
Os G.F. nos ajudam a viver em comunidade. É responsabilidade de todos os batizados viver em comunhão, evangelizar e dar continuidade a missão de Jesus. Ser responsável pela salvação do outro. A prática demonstrada por Jesus e preconizada pelo C.V.II. acontece na base, no chão da comunidade, naquela rua, naquela vizinhança. ( não só na Igreja lotada de pessoas para celebração que nem se conhecem, que ninguém sabe quem são,de onde vieram e para onde vão.) O C.V.II nos apresenta um modelo de Igreja serviço, ministerial onde todos são responsáveis. Igreja que segue o modelo de Jesus de Nazaré, que tem a prática do Jesus humano, anunciador, misericordioso, acolhedor, que incluía, que trazia para o meio. Nossa Diocese optou por organizar a nossa Igreja em G.F., pois eles são a 1ª estância de evangelização, da vivência da fé e do batismo, da consciência da realidade, de lugar de descobrimento e cultivo de novas lideranças então dentro desta perspectiva não dá para entender movimentos, pastorais, associações praticarem a filosofia do “cada um no seu quadrado” desvinculados da metodologia dos G.F.
Embora seja mais confortável nos refugiarmos no templo, sem ligações, nossa missão é ir para missão, é sentir-se responsável pelos batizados e ir em busca dos afastados. É enxergar os migrantes, os novos em nossas comunidades, os diferentes, os excluídos pela sociedade, os discriminados. É também, aperfeiçoarmos nossa consciência de sociedade se libertando do “cacique velho que não liberta o povo mas dá esmola para manter o seu status quo”.
G.F. são batizados que se reúnem em torno da palavra, e se constituem na instância do povo de Deus, é ali que se conquista a organização, a autonomia, sem normas, sem exclusão. Onde a busca pela solução dos problemas é coletiva, onde todos falam, todos podem opinar, onde se pratica a solidariedade.
Concluiu conclamando a todos para nunca desanimarem, desistirem diante dos problemas. E encerrou dizendo que tudo é possível quando a gente quer.


VER- Neusa destacou algumas falas do Pe Egídio reforçando algumas idéias como: “Evangelizar supõe fazer todas as pessoas participarem” “Igreja serviço dos batizados que vive a mesma fé, a fé de Jesus Cristo.” “ o despertar da consciência crítica, da prática da fraterna comunhão se busca nos G.F.” “dar um novo rosto para as comunidades” “formar novas comunidades” “ir ao encontro dos novos” “vencer a dependência da figura do padre” “a nível Diocesano quem mais atua na área social são os grupos de famílias”. E questionou a todos? Temos sinais visíveis da Igreja que queremos ser? Todos os serviços são engajados nos grupos de famílias?

Em seguida foram apresentadas as datas de eventos já fixadas:
07/03—12/03—14/03—curso do ano catequético em Cocal do Sul –Santa Bárbara e Turvo.
05/02 na Próspera e 07/02 na Cidade Alta – C.F. 2009
25/26 de 07 – Seminário: Família e Educação da Fé - Shalom
02/08 – Assembléia Diocesana dos G.F. em Nova Veneza

Encaminhamentos: Assumir a prática da leitura orante da bíblia (retiro – paróquia)
Visitação: ( Paróquia)
Formação:( Paróquias )
Oficializar dia da família para os G.F.
Sugestão de nomes para compor a equipe diocesana que vai trabalhar a formação dos animadores de G.F. nas comarcas. ( da Próspera: Marlene k. Colombo e João André.)

Até dia 06/12 precisamos enviar o resultado das decisões paroquiais.

PARTILHA Jeitos diferentes – ações interessantes

Tem padres que visitam espontaneamente grupos de famílias...
Tem paróquias que fazem retiros para os G.F. em lugares bonitos e registram o evento m CD.
Tem paróquia escrevendo a história dos G.F.
Tem jovens coordenando G.F.em comunidade
Tem jovens coordenando catequese em comunidade
Tem paróquia que fez antes da assembléia paroquial assembléia em todas as comunidades com a presença de uma equipe paroquial que acompanhava o padre e avaliavam a atuação do (CPC /do Padre/ da secretária/ dos serviços de pastoral).
Tem paróquia que já extinguiu a CAEP, atendendo as novas orientações Diocesanas.


Marlene Kubaski Colombo
Coord. Paroq.

1º INTERDIOCESANO - 14/09/2008

DIOCESE DE CRICIÚMA

1º INTERDIOCESANO - 14/09/2008

TEMA: GRUPOS DE FAMILIAS: “IGREJA COMUNHÃO NAS CASAS”
LEMA: “ABRAÇARAM A FÉ E VIVIAM UNIDOS”

O evento aconteceu nas dependências do SESC de Tubarão. Contou com a presença de aproximadamente 600 pessoas, vários sacerdotes, assessores e os bispos D. Murilo da Arquidiocese de Florianópolis, D. Jacinto da Diocese de Tubarão e Pe Wilson representante da Diocese de Criciúma.
As 8h40 as coordenadoras Diocesanas dos G.F. foram apresentadas: Rosa de Tubarão, Maria da Glória de Florianópolis e Glória Maria de Criciúma que deram Boas Vindas, recepcionando os participantes de suas respectivas Dioceses. Pe Nilo de Tubarão acolheu a todos carinhosamente, explicou como se realizariam os trabalhos do dia e forneceu outras orientações necessárias. Finalizou dizendo que “o que fazemos é muito bom para nos enriquecer e fortalecer na fé”.
Após a oração inicial representantes das Dioceses adentraram com símbolos significativos da caminhada dos G.F.(casa, cartazes, rede, colcha) e formaram um mapa.
Na seqüência, a leitura do Ato dos Apóstolos nos recordava a Igreja das casas:”Era uma comunidade de vida e amor: ninguém passava necessidade, havia partilha, respeito e aceitação era também uma comunidade eucarística e de oração: eram constantes na fração do pão e nas orações.”D. Jacinto se dirigiu a assembléia dizendo que apostava nos grupos de famílias como apóstolos missionários de Jesus Cristo. Rosa fez uma singela análise comparando a Arquidiocese de Florianópolis - a avó, a Diocese de Tubarão - a mãe e a Diocese de Criciúma, com apenas 10 anos, a neta.
Utilizando a metodologia do Ver- Julgar – Agir : Vimos Florianópolis apresentar o seu jeito de caminhar, sua evolução desde os círculos bíblicos até os atuais Grupos Bíblicos em famílias. Enquanto o narrador expunha passos da caminhada os símbolos da mesma eram apresentados e o fortalecimento da comunidade, o despertar de novas lideranças, o envolvimento social, a inclusão dos migrantes, foram pontuados como frutos dos grupos de famílias. Foi um bonito momento onde partilharam sua vida, sua missão evangelizadora e apostólica e finalizaram com um bonito canto que coroou sua apresentação. Tubarão apresentou a sua realidade destacando seu início nos grupos de reflexão, seus hoje 1.800 G.F. e a percepção de que se fortalecem cada vez mais no dia-dia. Sua pratica mais freqüente são os encontros da quaresma, advento e tempo comum, porém, algumas paróquias promovem encontros mensais com estudos, orações e a prática da fraternidade. Criciúma explanou sobre o fazer dos G.F. na sua Diocese e sua dinâmica de trabalho. Evidenciou o desejo dos mesmos de se parecerem cada vez mais com a Igreja dos primeiros tempos do Cristianismo, dedicados à palavra, ao testemunho, e a missão. Concluíram dizendo que o melhor aprendizado acontece na experiência e na vida das casas que vivem a fé. Os cânticos eram muito bonitos e conduziam à assembléia a interiorização e ao desejo de comunhão com Deus e os outros. Pe Domingos então sugeriu que frente ao que foi visto, após um bate-papo de 5 minutos, o povo se manifestasse respondendo a seguinte pergunta: Que Igreja e que expressão de fé estamos percebendo na Igreja atual? Foram citadas algumas práticas entre elas como envolver os jovens, atendimento aos doentes, chegar aos excluídos.
Pe Domingos deu início ao momento do julgar fazendo uma análise da ficha de inscrição e comentou alguns dados significativos que nos dão uma visão aproximada do tipo de Igreja que somos. Exemplificando: 74% mulheres, 24% homens, 68% entre 41 e 60 anos, 4,2% com mais de 70 anos, 0,5% jovens, 57% com menos de 10 anos nos G.F., na sua maioria aposentados(as), do lar e agricultores(as). Quanto aos pontos de atuação percebeu-se uma Igreja concentrada para dentro (liturgia, ministros, catequese) com pouca atuação social (Igreja para fora). Pe Domingos nos fez refletir que Igreja para fora é um conceito novo para nós é fruto do Concílio Vaticano II “esse novo jeito de ser Igreja”, (reafirmado no Documento de Aparecida) que passou pelo movimento bíblico; pela centralização em organizações e equipes (e não nos padres); pelo ensaio de Igreja do encontro, nas casas; na preocupação com a formação de leigos e leigas; na aceitação e utilização de uma nova linguagem (símbolos, teatro); novos ministérios (coordenadores, articuladores, assessores); num método participativo para as decisões; na prática de gestos concretos, de confraternização; na promoção humana; na fé que se transforma em vida; no processo inclusivo (“não pode” não faz parte do grupo); na igreja da comunhão da participação, da sintonia; no protagonismo dos leigos; no sem medo dos desafios; na Igreja do livreto (construção do povo) .
Foi anunciado 10 minutos de intervalo para lanche e alguns avisos foram dados: Livros e impressos para venda-Missão Jovem foram disponibilizados; Pe Marcos filmava o encontro; relatores dos Boletins da Diocese se faziam presentes; Poesia da irmã Herta estava sendo distribuída.
Retornando aos trabalhos Pe Vitor assessor arquidiocesano de Florianópolis retomou falando de Jesus e sua metodologia: trabalhar com as multidões e as minorias. Repassou pontos fundamentais da Dimensão Eclesiológica dos G.F. alicerçados no C. V. II e no D.A. Falou da necessidade de recomeçar a trabalhar nas bases – nos pequenos grupos – fazendo o movimento para fora. Na formação das Redes de Comunidades, círculos bíblicos. No anúncio do evangelho. Na cidadania batismal- Igreja carismática – ministerial. Na confiança de que “Se há carências, o Espírito Santo não vai deixar faltar carismas para supri-las”. No retorno as fontes históricas, Novo Testamento, Atos dos Apóstolos, no fazer de Jesus. Recomendou que buscássemos na Bíblia a palavra casa para percebermos como ela é forte e quantas vezes é repetida no Novo Testamento ( lembrou que as igrejas construídas só surgiram nos anos 200.). Afirmou a necessidade de se resgatar, recuperar a 1ª Igreja, aquela das casas ; o jeito de fazer de Jesus; a prática do povo que caminha com o povo: a Igreja que não fica indiferente ao sofrimento do irmão, que exercita a prática da cidadania. Pe Egídio assessor da Diocese de Criciúma deu continuidade as reflexões abordando mais especificamente a trajetória dos G.F. em consonância com o C.V.II – Puebla e D.A. reafirmando o modelo da Santíssima Trindade, a necessidade de assumir a missão de evangelizar (colocar-se a serviço), a riqueza da diversidade de ministérios – todos com a mesma importância. Falou dos G.F. como lugar de formar pessoas na consciência crítica, de surgimento de novas lideranças, de organização, de reunião em torno da palavra, da prática da partilha, da igreja popular –na e da base, que assume os pobres e os excluídos, dos inculturados, dos que tem a função de organizar o povo disperso a viver em comunidade, o povo batizado em missão construindo o novo jeito de ser Igreja. Formulou o seguinte questionamento para ser cochichado por cinco minutos: O que está bem e o que poderia ser melhor? O povo se manifestou demonstrando sua angústia de como motivar as pessoas, da falta de entusiasmo e participação de alguns padres, da ausência dos jovens...Pe Vitor concluiu dizendo que devemos ter paciência, melhorar o nosso fazer, nosso encantamento,alegria,prazer,atração, fascínio, ternura. E trilhar o caminho com tranqüilidade, não deixando de sonhar que é possível fazer o novo acontecer, pois afinal são apenas 40 anos de movimento retomando esse novo jeito de ser Igreja: fermento, rede, pequenos grupos, Igreja que vai, nas casas, na base. Pe Egídio complementou que há necessidade de falar mais dos Grupos de Famílias, dar testemunho de que acreditamos neles, acreditamos que a Palavra forma comunidade
(neles todos tem vez e voz), e que é preciso sair deles e ir adiante, ser missionários (não fechá-los em compartimentos estanques).
Depois do Baião das comunidades houve o recesso para o almoço. Após o almoço aconteceu o momento de descontração com a animação do Grupo de Forquilhinhas.
Neusa de Criciúma retomou os trabalhos recordando ações necessárias (Agir), sugeriu que as pessoas contribuíssem para construção dos roteiros, que criassem hinos a exemplo de Florianópolis, que dessem atenção especial ao compromisso social, a linguagem atualizada e contextualizada, a valorização das pessoas, a relação fé e vida, ao uso dos símbolos que traduzam o nosso jeito de ser Igreja, a formação dos membros dos grupos, entender os G.F. como escola e legitimar a ação dos mesmos nos espaços sociais, multiplicar o modelo de Igrejas nas casas. Pe Wilson focalizou a dimensão missionária, o ir ao encontro dos desanimados, deslocados, afastados; resgatar os valores da família, da unidade, fidelidade, presença, harmonia, oração; intensificar o uso da Bíblia nos nossos grupos (estudar, refletir para agir), multiplicar os grupos; criar horários alternativos com material provocativo para os jovens; aprofundar a dimensão social; atuar no mundo urbano (condomínios); partilhar experiências bem sucedidas; ser presença viva entre os excluídos; divulgar mais os Grupos de Famílias; não discriminar os que dizem não. Lançou à assembléia a seguinte pergunta: que sugestões no agir podemos ofertar para uma vitalidade maior dos nossos Grupos de Famílias? Após 5 minutos de cochicho aconteceu novamente o movimento da fila do povo com as seguintes contribuições; que o carinho, a atenção são essenciais para cativar ( distribuir Bíblias, lembrancinhas, ). Que é importante expandir o número de participantes; a conscientização de que Igreja somos todos nós e não precisamos ficar sempre dependentes do padre e da sua presença; da necessidade de reforçar a idéia de que a educação da fé também começa na família; que os G.F. devem encaminhar as pessoas com necessidades para os setores de Pastoral correspondentes quando precisarem ( da criança, da saúde, social ); melhorar a acolhida; utilizar a bíblia nos encontros; utilizar os subsídios dos G.F. na catequese; resgatar o sentido do encontro, oração, reflexão, ação e confraternização; abrir espaço para os jovens e convencer os padres a abraçarem efetivamente a causa dos Grupos de Famílias. Neusa novamente fez uso da palavra dizendo que seria produzido e reproduzido um material sobre o evento. Pe Wilson falou da importância de valorizar a pessoa, conhecer sua realidade e valorizar sua participação. “È o encontro pessoal com Jesus que nos faz colocar a semente na terra”.
D. Murilo fez uso da palavra dizendo que sem desmerecer as grandes celebrações a Igreja deve ser cada vez mais vivida em pequenas comunidades. Por isso a Arquidiocese de Florianópolis abraçou a idéia de se reproduzirem Igrejas domésticas e concluiu dizendo que este é um desafio que vale a pena. Que devemos levar esta motivação a todas as dioceses garantindo a presença de Cristo no meio de nós. Em seguida a Diocese de Criciúma e o Grupo de cantores da Paróquia Santa Bárbara foi convidada a organizar a celebração final.
A missa foi muito bonita e a homilia de D. Jacinto reafirmou que a bíblia deve se tornar a alma do nosso fazer. Que toda a nossa pastoral deve andar por aí tendo a bíblia como suporte e referência. Lembrou que o exemplo da Arquidiocese de Florianópolis nos indica o caminho a seguir com a terminologia adotada “GRUPOS BÍBLICOS EM FAMÍLIAS”. Finalizou dizendo: “que bonita coincidência este encontro na Festa da Exaltação da Santa Cruz, vivendo numa cultura pós-moderna, que descarta a cruz nós a exaltamos. Porque temos consciência de que a cruz é essencial e que sem cruz não há real felicidade. Exaltar a cruz, abraçar a cruz tem a ver com a dor do parto, com a realidade dos G.F.; a cultura do individualismo atual constitui uma cruz; reunir famílias para refletir, orar também é cruz; ir além das orações prontas é outra cruz; mas exaltar a cruz que temos que levar é procedimento de um discípulo de Cristo”.
Pe Nilo fez os agradecimentos finais e nos retiramos mais convencidos de que tudo começa nos Grupos de Famílias. Vivenciamos momentos de reflexão que indicaram caminhos de como melhorar o nosso fazer, da necessidade de se viver valores, de se educar no amor, na partilha, na justiça no perdão.



Marlene Kubaski Colombo
Coordenadora Paroquial dos Grupos de Famílias
Paróquia N. S. da Salete


CEBs ECOLOGIA E MISSÃO

CEBs ECOLOGIA E MISSÃO

CEBs POVO DE DEUS CUIDANDO DA VIDA

18/19/20 DE ABRIL DE 2008 – LAGES /SC

(AS FOTOS DO EVENTO ESTÃO NO SITE DA DIOCESE DE JOINVILLE)


Marcaram presença no evento D. Oneres Bispo de Lages / D. Manoel Bispo de Chapecó / D. Clovis Bispo Anglicano de Florianópolis/ Pastor Inácio da Igreja Luterana de Chapecó / Representantes Indígenas / D. Paulo Bispo de Criciúma / De Minas Gerais o artista Mineiro autor do Cartaz Luiz Henrique / Do Amapá o especialista em Bíblia Sandro. Também muitos religiosos e religiosas e centenas de leigos.
Lages se empenhou e recebeu maravilhosamente bem os mais de 800 delegados vindos de 10 Dioceses Catarinenses. A produção dos trabalhos se deu em 4 blocos diferentes. O bloco Terra através da poesia falou da relação CEBs Povo / O bloco Água através do canto falou da relação CEBs Deus / o bloco Ar através do Teatro de CEBs Cuidando e o bloco Fogo através da Pintura de CEBs Vida.

Vivenciamos lá momentos de muita emoção, muita alegria, interação, e profundas reflexões. Na viagem tivemos também o prazer de contar com a companhia do Pe Bento como animador.

Partilharemos um pouquinho do conteúdo trabalhado em Lages
.
CEBs fazem visível o rosto de Deus no meio do povo.O Deus dos peregrinos, dos pequeninos que se expressa concretamente nos Grupos de Famílias quando refletem a realidade da comunidade. CEBs humanizam as pessoas.

CEBs insistem teimosamente, porque acreditam que um outro mundo é possível. “A tristeza pode durar até o anoitecer, mas, a alegria vem com um novo amanhecer.”

Nas CEBs se houver comprometimento no seguimento ao exemplo de Jesus, teremos profetas, ousados capazes de lutar em defesa da vida. “Deus criou o infinito para a vida ser sempre mais.”

Precisamos de uma pastoral de conjunto e uma formação permanente que nos desinstale e nos torne capazes de atitudes, testemunhos e presença no meio do povo de Deus. Precisamos de espiritualidade que se manifeste nas ações, na partilha do tempo, do que se é, e do que se tem.. Fé é fidelidade é vida. Fé não é crença. As crenças nos dividem.

Cuidar da vida é ter coragem de enfrentar os lobos que enriquecem muito as custas das lágrimas de outros. A bíblia fala de Pastor não por causa das ovelhas, mas por causa dos lobos. Se não existissem os lobos não haveria necessidade de pastor. E os lobos são vorazes. Acumulam, destroem, corrompem, subvertem. Quando erguemos nossas vozes em defesa da vida estamos realmente combatendo os lobos?

Deus nos anima a lutar contra os lobos para derrotar a morte. Precisamos ouvir e acreditar no “Não tenhas medo, eu estou contigo”. O nosso Deus é o Deus vencedor da morte. Ela é forte, poderosa, precisamos de coragem. Mas Ele nos dá coragem, Ele nos dá suporte, nos dá ferramentas para o serviço, para sair ao encontro dos pequeninos, do seu povo. Construindo a justiça, a paz, combatendo a corrupção, enxugando as lágrimas, protegendo o meio ambiente, defendendo um desenvolvimento sustentável..

O modelo de Igreja CEBs sofre resistência porque ensaia a fraternidade, a solidariedade, a partilha do pão para todos. Mas quando a Igreja é perseguida é porque está fazendo, está incomodando. Está praticando o evangelho. Está permitindo a atuação do Espírito Santo. Não esqueçamos as palavras de Lucas: “Ai de vocês se não forem perseguidos, serão falsos profetas.”

O que nos faz CEBs é ser fiel ao Deus dos pobres e aos pobres de Deus. ( “ Eu vi o clamor do meu povo). Do povo que grita, não que faz gritar. Que chora não que faz chorar, que é oprimido não que oprime. Povo de Deus é o que sofre. É o que é rejeitado. Nós pecamos contra o Espírito Santo quando estacionamos na louvação, quando não vamos ao encontro do pobre, quando não enfrentamos os lobos, quando não saímos, quando evitamos o chão da comunidade. Por isso nas celebrações fazemos a memória dos mártires. Para não cairmos em tentação e pecarmos contra o Espírito Santo que segundo a bíblia é o único pecado que não será perdoado.

Espiritualidade é o que o Espírito faz em nós. È a força que transforma pecadores, covardes, omissos em instrumentos de vida. “Vai, eu te envio”. O Reino de Deus está aí ao lado do povo cuidando da vida. Tomé não acreditou que os amigos viram Jesus, porque Tomé não percebeu alegria, entusiasmo, encontrou tudo igual quando chegou portas fechadas, e gente medrosa, falando baixinho.Tomé não acreditou porque não viu sinais de Jesus nos presentes. Somente se for possível perceber em nós, nas CEBs, nos Grupos de Famílias os sinais de Jesus o povo pequeno, sofrido, excluído, humilhado, prostituído, explorado acreditará em nós.
Fiquemos com a mensagem: Vá e faça acontecer na tua comunidade. Torne visível o rosto de Cristo.

MarleneK Colombo


COORDENAÇÃO PAROQUIAL DOS GRUPOS DE FAMÍLIAS
PARÓQUIA N. SENHORA DA SALETE
DELEGADOS: MARLENE KUBASKI COLOMBO
HORTÊNCIO BEZERRA

Um Mestre que sabe empolgar seus discípulos


Um mestre que sabe empolgar seus discípulos

na visão de Therezinha Motta Lima da Cruz

Discípulo é muito mais do que platéia. Não é aquele que assiste passivamente ou que repete sem reflexão. Discípulo é quem se encantou com o mestre, quer crescer tendo-o como inspiração deseja contagiar outros, com o processo de descoberta que está mudando a sua vida. É esse o espírito que alimenta a proposta de 2009 como Ano Catequético Nacional, explicitada no tema: Catequese, caminho para o discipulado. O lema vai buscar apoio no relato emblemático dos discípulos de Emaús com Jesus: “Nosso coração arde quando ele fala, explica as Escrituras e parte o pão”(Lc 24,32-35).
O texto de Lucas é cheio de detalhes reveladores. Começa dizendo que era “o primeiro dia da semana”. Ou seja, trata-se do nosso domingo, dia em que tanta gente vai à Igreja... mas será que todos se encontram mesmo com Jesus?
Os discípulos não estavam bem. A morte de Jesus parecia o fim lamentável de um sonho perdido. Jesus se aproxima e eles não o reconhecem. Quanta gente, dentro e fora de nossos templos, não reconhece Jesus e anda desanimada pela vida... Muitos como aqueles discípulos, até já ouviram a Boa Nova. Mas algo está faltando. Sabem coisas, conhecem doutrinas, mas de alguma maneira o que aprenderam não está funcionando. A Boa Nova é uma teoria, até bonita, mas não é ainda um fogo ardente, um impulso vital.
E Jesus, o que faz? Fica junto, ouve, caminha com eles, faz perguntas para que eles expressem seus sentimentos. Aqui estaria um recado importante para a nossa catequese e para todo o trabalho pastoral. Primeiro é preciso ouvir as perguntas. Muitas vezes estamos dando respostas sem saber quais são as indagações que a vida está fazendo a cada um.
“Eles pararam, com o rosto triste”- diz o texto de Lucas. Só estavam vendo na cruz um fracasso, uma decepção, diante de esperanças de uma vitória retumbante que, a seu ver, não havia acontecido. Hoje, muita gente quer um Deus que só conceda vitórias, e têm que ser vitórias bem mundanas, no estilo da teologia da prosperidade. Jesus é vitorioso, sim! É a maior vitória possível... mas, acontece de outro jeito. Precisamos de uma evangelização que veja as vitórias dentro do espírito do projeto do Reino.
Jesus, então, ensina. Fala dos profetas, mostra por onde passou o projeto de Deus que nele tem sua culminância. Situa o mistério da cruz num cenário mais amplo. Hoje, para termos verdadeiros discípulos, seria preciso aprofundar o conhecimento bíblico, perceber o fio condutor que perpassa os textos.
A essa altura, eles ainda não perceberam o que acontecia mas, já estão encantados. Querem que o companheiro de caminho fique com eles porque “já é tarde e a noite vem chegando”. Jesus fica... e faz algo mais: abençoa e reparte o pão, se revela num gesto eucarístico. Depois desaparece, porque vai estar presente agora de modo muito mais definitivo. A iniciação cristã, ainda hoje, culmina (mas não termina) na comunhão eucarística. É comunhão com o próprio Jesus mas, também com todo o seu projeto e com a multidão de necessitados com os quais ele sempre quis ser identificado. Os discípulos se dão conta de que o “coração ardia quando ele falava”. Mas não é “fogo de palha”, entusiasmo vazio. É um fogo que os leva de volta à missão, agora com fé e esperança para enfrentar as dificuldades e fazer novos discípulos.
Tudo isso vai ser refletido pelas comunidades no Ano Catequético. Esperamos que a metodologia de Jesus nos inspire e nos prepare também para fazer discípulos conscientes, ativos e apaixonados pela missão.

Coordenação Paroquial dos Grupos de Famílias
Marlene K Colombo

O Ano Paulino na visão de D. Orlando Brandes

Refletindo sobre o ANO PAULINO com Dom Orlando Brandes
Arcebispo de Londrina-PR

O ANO PAULINO Reforçará o ANO Catequético
ANO PAULINO é ano de conversão. É um ano que vem dar impulso, motivação e um “salto missionário” para a Igreja em estado permanente de missão.
O ANO PAULINO PARA SER um encontro, um acontecimento, uma experiência. para ser verdadeiro e eficaz, deve nos levar a Leitura Orante da Bíblia. SOMENTE ASSIM, deixará de ser apenas uma teoria, uma doutrina e ajudará para um relançamento da iniciação cristã na catequese e na vida da Igreja.
A vida de Paulo é uma trajetória que contem todos os elementos da iniciação cristã: encontro com Cristo, conversão que brota da fascinação do encontro, inserção na vida da comunidade, conhecimento bíblico e doutrinal sempre em processo de crescimento e decisão pela vida missionária. Paulo é um fundador de comunidades, verdadeiro protetor dos grupos de reflexão, da Igreja nas casas.
O ANO PAULINO é um reavivamento da ética cristã. É a ética do seguimento de Jesus, ética do discipulado, da vida no Espírito e não na carne. Temos em Paulo uma decidida ética sexual, matrimonial, familiar e social. “A fé sem obras é morta” (Tg 2,20) e “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1) Nossa cultura voltou ao paganismo pela idolatria, imoralidade, consumismo e individualismo.
A “ciência da cruz” tem em Paulo um discípulo fiel. Os sofrimentos fizeram dele um mestre da teologia da cruz. Paulo é uma personalidade invejável que tem energia indomável, obstinação missionária, vontade férrea, ternura de mãe, calor humano, mística e oração.
O ANO PAULINO tem tudo para fortalecer-nos na espiritualidade e mística da dor em favor da salvação dos irmãos, da glória de Deus, do testemunho dos mártires, da intrepidez missionária.
Paulo é catequista, pregador, teólogo, pedagogo, estrategista. Catequiza nas cidades e periferias, nos templos e nas casas, prepara catequistas e pregadores, sabe inculturar a mensagem, sofre pela fidelidade à sã doutrina, corrige os erros, anima os catequistas, trabalha com seus colaboradores e ganha o pão com suas mãos.
Paulo catequiza com sua vida, sofrimentos, escritos e na cadeia escreve livros de catequese. É um catequista convertido, discípulo, perseguido, prisioneiro, viajante, sofredor, orante, místico, teólogo. O ANO PAULINO consolidará o ANO Catequético e toda a catequese.
Coordenação Paroquial dos Grupos de Famílias
Marlene K Colombo

O Ano Paulino na visão e D. Joaquim Gonçalves

Refletindo com D. Joaquim Gonçalves –Bispo de Vila Real sobre o Ano Paulino...
Com o intuito de estimular a leitura das cartas de Paulo aos cristãos de Corinto, uma das cidades por ele evangelizadas juntamente com Atenas, Éfeso, Roma e outras.
Este ambiente de grupos sociais, de espiritualidades filosofadas e de anarquia sexual, era, por si só, suficiente para deixar hesitante qualquer apóstolo. Pois é a esta multidão, heterogênea e desorientada, de meretrizes e rufiões, que Paulo vai anunciar a pessoa de Cristo morto e ressuscitado! Permaneceu aí dezoito meses e até foi bem sucedido, pois o ceticismo e a confusão abriam os espíritos «para mais um culto». As dores de cabeça vieram depois quando foi necessário organizar a vida pessoal de cada cristão e da comunidade.
De Corinto escreveu Paulo a carta aos Romanos onde descreve em termos duros a corrupção dos gregos (Rom 1,16,18-32) e, mais tarde, repreenderá os coríntios cristãos enviando-lhe uma carta de Éfeso quando aí se encontrava (1Cor 5; 6; 10). Paulo não se limitou a despejar sobre os Coríntios maldições de Sodoma e Gomorra, mas procurou educar-lhes a sensibilidade e a inteligência recorrendo à imagem das corridas no estádio e, a partir da ressurreição de Jesus, proclamou a dignidade do corpo como templo do Espírito Santo. Mais tarde faria o mesmo acerca da escravatura ao introduzir na reflexão a dignidade da pessoa.
Os «grupos rivais», as «espiritualidades sentimentais» e «anarquia sexual» constituíam o tecido social de Corinto. As grandes cidades de hoje não andam longe deste cenário, e não é novidade para ninguém que tudo o que se relaciona com a sexualidade enche hoje páginas de livros e jornais, revistas de fim-de-semana. As imagens e textos na Net parecem as novas ruas de Corinto. A desorientação sexual é fonte de negócio em noites de sexta e sábado e tardes de Domingos, de viagens turísticas, de indústrias farmacológicas e clubes de «investigadores», de feiras e festivais eróticos, e agora de leis civis. Afinal, nada disso é progressista, mas simples repetição do passado.
Há, porém, entre o mundo helênico e o nosso uma diferença cultural: a desordem sexual das cidades gregas evangelizadas por Paulo tinha um resto de sacralidade pagã, ao passo que hoje ela alimenta-se do laicismo triunfante e do pretenso estatuto «científico» e do «direito à liberdade» e aos «afetos individuais». Reveste até uma conotação de militância política e ideológica, desviando os cidadãos de uma reflexão serena e objetiva, aliciados pelo caráter de «novidades» e «liberdades». Para todos os pais e educadores, pastores da Igreja e médicos, enfermeiros e assistentes sociais, esta onda constitui um desafio.
Dentro da dinâmica pastoral proposta pelo Ano Paulino, o leitor leia devagar as duas cartas aos Coríntios que retratam os três males da comunidade: «grupos rivais dentro da Igreja», «tendência para espiritualidades sentimentais» e «anarquias sexuais» (1ª Carta aos Coríntios, sobretudo 1, 10-16; 5; 6,12-20). A esses três desvios Paulo respondeu com três propostas para a comunidade cristã: a Igreja como «corpo» variado e unido sem ser uniforme, os «carismas e ministérios» na Igreja, e o «sentido pascal do corpo humano» no casamento e na vida consagrada.
Faça o paralelo da «pastoral de Corinto» com o nosso tempo: Que grupos apostólicos há nas paróquias e que união existe entre eles? Que devoções e obras de espiritualidade? Que movimentos de educação da afetividade sexual?
Na base daqueles três desvios dos coríntios estava o egocentrismo de pessoas e grupos, da afirmação pessoal. É a hora de remover essa mentalidade e de preparar os mais capazes, de cultivar as várias devoções, e de fazer a educação da complementaridade afetiva da pessoa humana no casamento e na família. Nascerão assim as comunidades previstas no Vaticano II, «a Igreja de carismas e ministérios» que sucede à Igreja de «multidões caladas e inertes diante do Pastor» (1Cor 7;12;14). Haverá dores de cabeça, mas é esse o caminho a seguir (2Cor 6,11-18;13).

Coordenação Paroquial dos Grupos de Famílias
Marlene K Colombo

Refletindo com Dom Gil Antônio Moreira

REFLETINDO COM DOM GIL ANTÔNIO MOREIRA – BISPO DE JUNDIAÍ

A celebração do ANO PAULINO cuja abertura aconteceu no dia 28 de junho de 2008 e terminará em 29 de junho de 2009, tem como principal objetivo a evangelização. A decisão vem do Santo Padre, o Papa Bento XVI, com o objetivo de celebrar os dois mil anos de nascimento do primeiro grande missionário da fé cristã. Talvez, a palavra mais incisiva para a vivência deste ANO jubilar, seja a de Paulo aos Coríntios: «Ai de mim, se eu não evangelizar!» (1 Cor 9,16).
Estamos todos em processo de evangelização contínua, católicos e não católicos, e somos chamados a comunicar o evangelho de Cristo, morto e ressuscitado, aos que ainda não crêem e aprofundá-lo no coração dos que já crêem. São Paulo é considerado o primeiro teólogo do cristianismo, sendo seus textos, básicos para toda a teologia posterior. Foi o primeiro escritor da fé cristã, através de cartas que enviava às comunidades, a fim de ensinar, animar a fé, corrigir distorções doutrinais e reconduzir ao bom caminho, os que moralmente claudicassem.
Coordenação Paroquial dos Grupos de Famílias
Marlene K Colombo

Evangelizar através da rede de Comunidades

Quaresma: evangelizar através da rede de comunidades
BELÉM, sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009 (ZENIT.org).- Por ocasião da Campanha da Fraternidade da Igreja no Brasil, que durante a Quaresma discutirá o tema da Segurança Pública e da Justiça, o arcebispo de Belém (norte do país) pede que os católicos trabalhem por meio da rede de comunidades, para fortalecer a evangelização e ficar mais próximos das pessoas.
Em artigo difundido por sua arquidiocese nesta semana, Dom Orani João Tempesta explica que um dos trabalhos necessários para uma melhor evangelização é justamente a constituição daquilo que se chama «rede de comunidades».
«Isto significa que, além da Igreja Matriz, das Capelas, dos Grupos de serviço, dos Movimentos e das Pastorais, as Paróquias constituem pequenos grupos que se reúnem nas residências de todas as ruas das paróquias para refletir, pelo menos semanalmente, textos bíblicos iluminados pela realidade de cada lugar e região.»
Dom Orani explica que na arquidiocese de Belém a rede de comunidades recebe vários nomes conforme foi o tempo e o momento de sua constituição.
«Temos grupo de evangelização, pequena comunidade, comunidade eclesial, grupo de reflexão, setor missionário e tantos outros nomes que, de maneira geral, significam quase a mesma coisa, embora tenham vindo de experiências diferentes.»
O arcebispo considera que a Campanha da Fraternidade é um momento «em que todos esses grupos, comunidades, movimentos e carismas deverão se empenhar».
«Não podemos nos contentar apenas com os trabalhos que efetuamos em nossas matrizes e capelas: é momento de jogar as redes em águas mais profundas», afirma.
Dom Orani enfatiza que trabalhar com a rede de comunidades «irá nos ajudar a fortalecer a evangelização, chegar mais próximos dos irmãos e irmãs e difundir a necessidade de unidade neste tempo em que temos tantos problemas de violências e tantas insatisfações pela realidade do mundo de hoje».
«Mais do que nunca necessitamos estar juntos nessa preocupação de encontrar caminhos para a paz e para a justiça em nosso meio», destaca.
O arcebispo indica que as pessoas «se organizem para formar, onde ainda não existem, as pequenas comunidades ou grupos de reflexão, que aprofundem os assuntos da Quaresma e Campanha da Fraternidade».
«Desejo que nenhuma rua, travessa, passagem, avenida, prédio, condomínio, bairro, fique sem essa reflexão pelo menos durante o tempo da Quaresma», afirma.«Para que isso aconteça é necessário que muitos que hoje apenas se reúnem nas igrejas e nas capelas procurem servir outros irmãos com o conhecimento que adquiriram ajudando-os no encontro com Deus e na missão de levar a todos a Boa Notícia da Salvação.»

Colaboração do Pe Vilmar

Pontuando alguns aspectos da C.F.2009

DIOCESE DE CRICIÚMA
PARÓQUIA N. S. DA SALETE
FEVEREIRO DE 2009 -


FRATERNIDADE E SEGURANÇA PÚBLICA
“A PAZ É FRUTO DA JUSTIÇA”





PONTUANDO ALGUNS ASPECTOS DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2009 E A CULTURA DA PAZ





Como seres históricos, somos inseridos e condicionados numa realidade com dimensões: social, política, cultural, econômica e religiosa. Fazemos parte de uma sociedade com organização e problemas próprios. Essa sociedade atua sobre nós e se não interagimos, positivamente, com ela corremos o risco da delinqüência ou da exclusão. Agir positivamente significa elaborar projetos sócio-transformadores e colocá-los em prática.
A nós compete exercer a cidadania, participar na construção do bem comum utilizando todos os meios legítimos que estiverem ao nosso alcance, assumindo a responsabilidade de contribuir para que a cultura do povo torne-se um caminho que conduza ao bem de todas as pessoas.
É possível se construir uma sociedade nova, livre, com gestos que criam estruturas solidárias e não excludentes, com a organização popular e através das lutas de libertação. A participação de todos na distribuição dos bens deve ter como critério fundamental a justiça pela qual seja a todos garantido o acesso a eles. “Hoje, o acúmulo de bens gera relações de poder e manipulação de pessoas, e o bem pessoal é tido como mais importante que o bem comum”. A sociedade tornou-se insegura, o conflito social se generalizou, instalou-se a lógica do ódio e da vingança materializando-se na pedagogia da violência, assumida pelo próprio Estado.
O conflito em si não é nocivo. Ele pode ser sadio quando para melhorar a vida das pessoas revela a necessidade de algo novo que supere contradições e visões reducionistas ou distorcidas da realidade. Todavia pode ser nocivo quando encarado de forma radical ou imatura, sem abertura para o diálogo torna-se fonte de violência e insegurança social.
A superação dos conflitos exige capacidade de diálogo; legitimidade de instâncias mediadoras; identificação do problema real; delimitação da questão; clareza de critérios de análise; distinção entre consenso e demanda; compromisso com as decisões tomadas; compromisso ético.
Para prevenir conflitos é necessário vivenciar a paz, como valor profundo, no íntimo de cada pessoa, pois só assim a paz poderá estender-se à família, a comunidade, a sociedade em geral. A cultura da paz se baseia nos pressupostos do respeito à vida e a sua dignidade; na prática da não-violência em todas as suas formas ( física, sexual, psicológica, econômica e social); na prática da generosidade para acabar com a exclusão, a injustiça e a opressão política e econômica; a defesa da liberdade de expressão e da diversidade cultural; a promoção do consumo responsável e de um desenvolvimento econômico que preze o equilíbrio no uso dos recursos naturais do planeta; a plena participação das mulheres na vida social e o respeito aos valores democráticos.
Nossa sociedade não tem como fundamento principal a pessoa humana, mas sim o poder econômico, segundo o qual tudo deve contribuir para o lucro. Até o medo que é um importante elemento para a preservação da vida humana se torna, necessariamente, uma fonte de lucro. A indústria do medo se impõe onde o Estado deixa de ser garantia de segurança. Então o medo vira interesse e passa a ser manipulado por grandes proprietários, empresários, banqueiros, mídia, políticos, traficantes e todos que não tem como explicar a origem do poder e da riqueza.
Uma sociedade quando fundamentada meramente em valores materiais cria a necessidade de conquistar por todos os meios, lícitos ou não o enriquecimento e o acesso a privilégios. E como se atribui pouco valor a pessoa humana, o pobre também é desvalorizado perante a lei e o sistema. São os desvalores de uma sociedade elitista, materialista consumista que também legisla a desigualdade penal (prisão especial, foro privilegiado, imunidade parlamentar estendida a crimes comuns) crimes contra a ética, a economia e a gestão pública que geralmente ficam impunes no País.
Faz-se necessário, portanto, garantir os direitos humanos, vencer a lógica da violência, assegurar e elevar a qualidade de vida, promover a igualdade, ampliar o espaço de cidadania, superar o medo, o ódio, a falta de respeito, a lógica da vingança, da hostilidade.
Só se tornarão visíveis os sinais de esperança a partir da tomada de consciência a respeito da dignidade humana e de seus direitos, que fundamentarão iniciativas solidárias e de transformação social sem o uso da violência, mas a partir dos mecanismos de uma sociedade democrática capaz de promover a transformação social.

A PAZ É FRUTO DA JUSTIÇA




Marlene K. Colombo
Coordenadora Paroquial dos Grupos de Famílias

Refletindo com Pe Antônio Carlos sobre Fraternidade e Segurança Pública

FRATERNIDADE E SEGURANÇA PÚBLICA na visão do Pe Antônio Carlos



A crise financeira mundial atual está a lançar sinais preocupantes para os próximos anos. Como cristãos comprometidos nos preocupamos com o futuro das famílias mais carentes e dos países mais pobres.
Estamos a viver a maior crise financeira mundial desde há mais de 70 anos. Tudo começou nos Estados Unidos da América com a falência de grandes bancos e seguradoras. Foi o suficiente para arrastar outros bancos da Europa e provocar uma quebra nas ações das bolsas por todo o mundo.
Numa tentativa de contrariar esta onda de pessimismo e desconfiança em relação à economia, os governos saíram em auxílio dos bancos para os salvar da falência. Os Estados Unidos lançaram um plano de 700 milhões de dólares. O mesmo têm feito, outros governos, um pouco por todo o mundo.
Muitas vozes se têm ouvido contra estas «injeções» de dinheiro nos já ricos bancos e banqueiros. Os bancos são à base da economia e daí que «se os bancos falissem, não apenas desapareceriam as nossas poupanças, mas com elas acabariam muitos negócios e empregos. A crise econômica seria terrível e, como acontece sempre, são os pobres quem mais sofrem. Por isso, a intervenção é necessária», justifica o economista João César das Neves.
Como cristãos empenhados nas questões de justiça e paz, preocupamo-nos acima de tudo, com os efeitos negativos que esta crise poderá ter sobre as famílias mais carentes e os países mais pobres do mundo.
A FAO, Organização para a Alimentação e Agricultura, já alertou para o fato de a crise financeira ir certamente agravar a falta de comida no mundo. Muitos agricultores deixarão de cultivar as suas terras, do que resultará uma quebra nas colheitas, lançando milhares de pessoas na fome.
Olhando para Portugal, o panorama não se apresenta muito promissor. As instituições de solidariedade social, como o Banco Alimentar contra a Fome, já vieram a público dizer que tem aumentado o número de pessoas a pedir ajuda junto desses organismos devido ao aumento do preço dos alimentos e dos juros a pagar pelos empréstimos. O mais preocupante é que muitas dessas pessoas têm emprego, mas o seu salário não chega para todo o mês. Um dado novo é que as classes médias, as mulheres e as crianças serão as mais afetadas.
Ao mesmo tempo, que tomamos conhecimento desta realidade, foi divulgado um relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento) que aponta para o aumento da diferença entre ricos e pobres em Portugal. Este país aparece ao lado dos Estados Unidos em matéria de má distribuição dos rendimentos e só está à frente da Turquia e do México.
Qual deve ser, então, a nossa resposta e atitude, como Igreja e cristãos comprometidos, perante este cenário tão pessimista?
Não cabe à Hierarquia, mas sim aos leigos dar soluções técnicas e econômicas. Essa é a tarefa dos governos e das instituições financeiras. Já a contribuição de todos, a nível pessoal e comunitário, passará muito pela vivência de um estilo de vida mais sóbrio que privilegie a pessoa humana, o cuidado da Natureza e a prática da solidariedade.
Há nível global, a comunidade internacional deve cumprir as suas promessas de ajuda aos países mais pobres, apesar da atual crise financeira, como têm defendido a ONU e o Vaticano. Foi isto que afirmou o cardeal Renato Martino, da Comissão Pontifícia Justiça e Paz: «Todos devem colaborar para o bem de todos... Impõe-se a necessidade de solidariedade também para com os países mais pobres.»
Coordenação Paroquial dos Grupos de Famílias
Marlene K Colombo

Encontro de Estudo - Ano Catequético - 12/03/2009

ENCONTRO DE ESTUDO- ANO CATEQUÉTICO-SANTA BÁRBARA 12/03/2009

Numa 5ª feira extremamente quente, nos reunimos no salão de festas da Paróquia Santa Bárbara, aprox. 160 pessoas para o DIA DE ESTUDO DO ANO CATEQUÉTICO. O ambiente foi preparado com carinho. Tudo muito bonito. Pe Bento, Pe Eloir e Salete se revezaram utilizando a metodologia –Ver-Julgar- Agir.
Pe Bento acolheu a todos alegremente e animou a espiritualização que foi muito bem planejada, perfeitamente contextualizada centrada no APRENDER CAMINHANDO COM O MESTRE, OUVINDO O MESTRE E AGINDO COM O MESTRE.
O encontro contribuiu e muito para refletirmos sobre algumas práticas da nossa Igreja, da nossa Paróquia, das nossas comunidades.
Vamos pontuar algumas falas bem significativas:
O Ano Catequético pretende impulsionar e dinamizar as atividades pastorais da Igreja. A Catequese é uma dimensão de toda a ação evangelizadora. Não é, portanto, uma ação restrita aos catequistas, mas pertinente a todo cristão. É um processo permanente de educação da fé e não somente preparação aos sacramentos.
Isso aponta para um novo paradigma da catequese A RENOVAÇÃO DA ATUAL ESTRUTURA PAROQUIAL, A CONVERSÃO PASTORAL que torna a catequese um caminho para o discipulado, que deve acontecer no mundo e estar aberto às necessidades e desafios da realidade. ( o encontro por si só já demonstrou como é difícil romper com as resistências. A maioria quase absoluta dos presentes ao Estudo ainda era composta por catequistas de crianças, da preparação dos sacramentos.)
Para o Pe Bento nem sempre Igreja cheia, é, sinônimo de povo evangelizado. Discípulo não é platéia. Discípulo não repete sem reflexão. Não se acomoda. Discípulo tem brilho no olhar, se encanta com o Mestre, quer crescer tendo o Mestre como inspiração, deseja contagiar o outro com o processo de descoberta que está mudando sua vida.
Discípulos abraçam a missão com fé e esperança. Enfrentam as dificuldades e fazem novos discípulos conscientes, ativos e apaixonados pela missão. Discípulos são pessoas empolgadas pelo permanente aperfeiçoamento do seu “saber fazer” catequético o que consequentemente os tornam pessoas mais competentes na vida como um todo.
No novo tempo, novas linguagens. Se sua linguagem não for uma nova linguagem ...” a platéia não será tocada “e tudo será como dantes no reino de Abrantes”. Ex: como a versão da criança sobre Moisés e a passagem do Mar... “mãe, se eu te contasse como a catequista falou, garanto que tu não entenderias...” Ou o Pe em 2009, demonstrando desconhecer completamente a nossa realidade citando como exemplo num casamento... “ quando o marido chega a mulher deve ir correndo por a comidinha no prato para ele.
Quando o discípulo não se atualiza, estuda, pesquisa, ele fala, mas, as pessoas não ouvem. Quem gosta de aprender, dentro e fora da Igreja, será sempre mais criativo, terá mais recursos para dar conta da sua missão. (DNC,151), quer seja lendo os documentos da Igreja, conhecendo experiências pedagógicas bem sucedidas, aplicando conhecimentos de ciências humanas, porque Igreja e Sociedade não são dois mundos isolados.
Quem ignora, quem não ouve primeiro o que está no coração das pessoas pode até reunir platéia, reunir platéia qualquer um faz, mas multiplicar seguidores, evangelizar é tarefa para e do discípulo. E para o Pe Eloir o CPP/CPC é o espaço privilegiado para se ouvir o que está no coração das pessoas.
O verdadeiro catequista ouve antes as perguntas cada vez mais complexas do outro e responde-as com respostas novas, que atendam as necessidades do mundo sem, porém, perder o eixo central. Sem descuidar da simbologia, da acolhida, do ir ao encontro...
E não se preocupe em fazer muito, preocupe-se em fazer bem, recomenda o Pe Bento. Lembre-se que Deus não precisa de você, mas ele quer contar com você. E o Espírito Santo impulsiona os que fazem a sua parte: estudam, pesquisam, preparam-se, fazem uso das novas linguagens para dialogar com a sociedade atual.
O Estudo do Ano Catequético vai nos questionar, vai explicitar a catequese como caminho para o discipulado. Pois ser discípulo hoje é caminhar... é ter iniciativa... (ir ao encontro), é escutar...(descobrir a realidade do outro), é ouvir ...(interessar-se verdadeiramente), é enxergar ...(excluídos, anônimos, esquecidos), é não desanimar com a cruz.

Marlene Kubaski Colombo
Coorden. Paroquial dos Grupos de Famílias
Paróquia N.S. da Salete

Reflexão sobre o Ano Catequético

REFLETINDO SOBRE O ANO CATEQUÉTICO

A Igreja ao celebrar 50 anos do primeiro ANO CATEQUÉTICO quer dar continuidade e dinamismo ao movimento CATEQUÉTICO e fazer com que todas as Dioceses, Paróquias e comunidades sejam de fato comunidades catequizadoras, cuja centralidade é a formação para o discipulado. Sem o impulso da catequese não há como formar discípulos missionários.
O ANO CATEQUÉTICO é para toda a Igreja, não quer ser um evento isolado, se insere no processo de recepção do Documento de Aparecida, nas novas Diretrizes da Igreja no Brasil DGAE (2008-2011); no Sínodo sobre a Palavra; no 12° Intereclesial de Cebs e Campanha da Fraternidade. Enfim, quer impulsionar e dinamizar toda a caminhada pastoral da Igreja: Dioceses, Prelazias, Paróquias, comunidades, pastorais e movimentos. Diante disso, os Bispos, os Párocos, primeiros responsáveis pela catequese, juntamente com os agentes de pastorais leigos, de modo especial, os catequistas, são conclamados a dinamizar as atividades propostas para este evento, ao longo do ANO e que terá seu ponto alto com a realização da 3ª Semana Brasileira de Catequese.
O objetivo do ANO CATEQUÉTICO É dar novo impulso à catequese como serviço eclesial e como caminho para o discipulado. A busca de novo impulso à catequese, levando à consciência de que a catequese é uma dimensão de toda ação evangelizadora. Uma ação eclesial só é evangelizadora se também catequiza. Catequese não é portanto, uma ação restrita aos ministros da catequese, mas é de todo cristão. Com isso há necessidade de recuperar a concepção de catequese como processo permanente de educação da fé e não somente preparação aos sacramentos ou destinada somente às crianças.
Catequese como caminho para o discipulado traz presente a necessidade do encontro pessoal com Jesus Cristo e conseqüentemente o seguimento e a missão: todo discípulo é missionário. São as duas faces de uma mesma realidade, conforme afirma o Documento de Aparecida . O discípulo missionário será atuante e desenvolverá a missão nos vários âmbitos da sociedade: família, comunidade, escola, trabalho. Portanto, o discipulado acontece no mundo e está aberto às necessidades e desafios da realidade.
A catequese diferenciada destinada às diversas realidades e situações em que vive a maioria das pessoas, é inclusiva, acolhe as pessoas com deficiência, migrantes, crianças, adolescentes, jovens, adultos. O grande mutirão catequético está centrado na iniciação à vida cristã, no discipulado missionário, à luz do itinerário dos discípulos de Emaús (Lc 24,13-35).
Está organizado em três partes, “Aprender, caminhando com o Mestre” “Aprender ouvindo o Mestre”; “Aprender, agindo com o Mestre”. O importante é o envolvimento de todos os segmentos da Igreja nesta reflexão. Urge ultrapassar os limites da catequese e refletir a formação de uma forma integral e permanente, envolvendo as forças vivas existentes na vida da Igreja e que se expressam de diversas formas. Isso aponta para um novo paradigma da catequese, a renovação da atual estrutura paroquial, a conversão pastoral.

RECORTES FEITOS PELA COORDENAÇÃO PAROQUIAL DOS GRUPOS DE FAMÍLIAS

Marlene K Colombo

Dinâmica de trabalho para 2009 nos G.F.

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA SALETE
COORDENAÇÃO PAROQUIAL DOS GRUPOS DE FAMÍLIAS
17/02/2009


QUERIDOS AMIGOS COORDENADORES


NOSSA DINÂMICA DE TRABALHO PARA 2009 CONTARÁ COM O AUXÍLIO DE 4 FUNÇÕES ESPECÍFICAS: ARTICULADOR,SENSIBILIZADOR,DIVULGADOR E REGISTRADOR.
Por votação foram eleitos na 1ª reunião de coordenação:

SINARA COMO ARTICULADORA: Nessa função ela repassará para todos, o material da coordenação ou via email ou por cópias. Quem usa email precisa sempre lembrar de dar o retorno (OK, RECEBI). E as cópias poderão ser pegas na casa da Sinara.,( é o caso da Graça e da Antonina, ou de quem ficar sem o email) ela os avisará por telefone, quando tiver alguma coisa.

ADEMIR SERÁ O SENSIBILIZADOR: momentos significativos como aniversários, agradecimentos, destaques, homenagens e outros ...serão criativamente lembrados através de mobilizações, mensagens, divulgações...

IZAURA E TÉIA DESEMPENHARÃO A FUNÇÃO DE DIVULGADORAS: tudo que se relacionar com a participação de qualquer membro dos grupos de famílias , dos eventos promovidos pelos grupos de famílias, deverão ser bem divulgados na Igreja matriz e nas capelas e em programas radiofônicos e revistas cristãs.( portanto informem sempre elas do que vocês estão fazendo em suas comunidades. Elas observarão sempre o cronograma paroquial dos G.F. e divulgarão cada evento e quem deles vai participar.
( não esquecer o: quem? quando? e onde? )

CIDA EXERCERÁ A FUNÇÃO DE REGISTRADORA: Todas as fotos deverão ser sempre encaminhadas para ela, sem demora, para que seja feito o registro das mesmas em CD. Ela deverá sempre verificar antes de cada evento quem fará as fotos. Para que nenhum encontro fique sem registro.ex: dia 05/02/ fotos como Zé / dia 15/02 fotos com Ademir e Zé. Cada comunidade precisa ter o mesmo cuidado com o que acontece lá nos seus grupos. E enviar essas fotos também.

Acreditamos que Deus não escolhe pessoas capacitadas, mas capacita os escolhidos. E só depois que dizemos SIM é que descobrimos o que Deus pode fazer conosco. Parabéns a todos que aceitaram as escolhas e obrigado aos que neles confiaram.

Este ano promete. Nossa meta é “jogar as redes em águas mais profundas”. Aproximar mais os grupos da comunidade, chegar aos afastados, visitar os novos, sair da rotina, praticar a visitação nas casas e entre grupos. Promover eventos e momentos de lazer entre os grupos. ( Os grupos da Argentina já se reúnem para um momento de lazer juntos a cada ano) e a matriz já saiu na frente em organização e já definiu um evento comum para 18/04 (bingo) e um momento de lazer comum para 25/05 (M. Paulina).



Estão aí os roteiros da C.f. 2009 – evangelizadores, culturais. Vamos aproveitá-los bem para o nosso crescimento na fé.
Os encontros nas casas são momentos fortes do encontro, da partilha, da acolhida, da oração, da escuta da palavra, , do gesto concreto de solidariedade.

A via sacra nas ruas é momento forte de evangelização. Procurem atingir todas as ruas da sua comunidade.

A celebração após a Páscoa deve reunir os grupos da comunidade num só lugar.

O terço no mês de Maria pode ser organizado nas ruas envolvendo pessoas diversas ao pequeno grupo, os mais afastados, os que nunca foram visitados, os chegantes na comunidade. É importante ir até eles, rezar com eles sem cobranças, sem a preocupação de forçá-los a participar. Semear sem preocupar-se com a colheita.


Lembrete a ESCOLA DE FORMAÇÃO PAROQUIAL COMEÇA EM 03/03/ NA MATRIZ para todas as lideranças( coordenadores, animadores)e interessados em geral .

A C.F. DEVE ENVOLVER TODA A COMUNIDADE , ISTO É , TODO O CPC.

Marlene K Colombo
Coord. Paroq.

Aniversários dos Coordenadores

ANIVERSÁRIOS DOS COORDENADORES
ANTONIA 04/01/56
CLAIRTON 10/01/53
SALETE 23/02/63
ADEMIR 26/03/64
MARIA 23/04/54
15/06/50
GELSON 01/07/65
JOÃO 04/07/56
CLEUSA 21/07
ANTONINA 24/07/53
MARIOLENE 05/09/66
GRAÇA 21/09/48
MÁBIA 06/10/65
IZAURA 19/10/57
AMANDIO 28/10/46
ELISEU 08/11/45
MARLENE 10/11/50
IVOLETE 21/11/61
CIDA 28/11/57
TÉIA 03/12/50
JOÃO ANDRÉ 11/12
SINARA 17/12/86

Cadastro da Coordenação

DIOCESE DE CRICIÚMA PARÓQUIA N. S. DA SALETE - 2009
GRUPOS DE FAMÍLIAS - UM NOVO JEITO DE SER IGREJA

COORDENAÇÃO DIOCESANA – Glória Maria Mazucco
ASSESSOR: Pe Egídio Schmoeller
COORDENAÇÃO COMARCAL – JOÃO ANDRÉ ( JOCA) ( gestão 2009/2011)
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COORDENAÇÃO PAROQUIAL – MARLENE KUBASKI COLOMBO E ELISEU COLOMBO ( gestão 2007 /2009)
email: marlenekcolombo@yahoo.com.br Fones:34670060 / 99960923/91136877

COORDENAÇÃO NAS COMUNIDADES
COMUNIDADE N.S. DA SALETE (MATRIZ)_ JOSÉ AUGUSTINHO E QUITÉRIA DA ROSA / JOÃO NUNES E IZAURA MARIA FELTRIN
.email cris.sc15@hotmail.com fones: 34620999 /99740583 /99930947
Email: izaura_mfn@hotmail.com 34628350 / 91019198

COMUNIDADE N.S. DAS GRAÇAS (ANA MARIA) – CLAIRTON NUNES E ANTONINA NUNES
Email: fones: 96261085

COMUNIDADE SAGRADA FAMÍLIA (ARGENTINA – BITENCOURT) – ADEMIR DE OLIVEIRA E MARIA IVOLETE VIEIRA
Email: admoliver@yahoo.com.br fones:34629842 / 91076186

COMUNIDADE SÃO JOÃO BATISTA (CEARÁ) –MARIA APARECIDA PIZZETTI
Email: cida.pizzetti@bol.com.br fones: 34620086 /99274574

COMUNIDADE N.S. DE FÁTIMA –(CRISTO REDENTOR)
MARIA DA GRAÇA BASÍLIO RAPHAEL / MARIOLENE DO NASCIMENTO / ANTONIA V. ROSA fone: 34783598
Email: cristianoagoliveira@gmail.com fones:96145912 / 88210843

COMUNIDADE SANTA INÊS – (LOT. MARLI) –
JOÃO ANDRÉ DE OLIVEIRA E CLEUSA DO CARMO ROSA DE OLIVEIRA
email: joaoandre@imbralit.com.br fones: 34621242 / 99115762 / 91363620
email : cleusa_cro@hotmail.com

COMUNIDADE N.S. APARECIDA – (N.S. DA SALETE) – SINARA ALEXANDRE ZEFERINO
Email: sinara_vitor@hotmail.com fones: 34627089 / 99487014

COMUNIDADE SANTA TEREZINHA – (VILA RICA – IMIGRANTES) – AMANDIO FRASSON / MARIA CLEIDE DE MATOS SERAFIM
Email: dezinha1516@hotmail.com fones: 34785888
Email: jsicaserafim@hotmail.com / 34622154

COMUNIDADE SANTA RITA DE CÁSSIA – (PRES. VARGAS) – GELSON ZEFERINO E MÁBIA MARIA VIEIRAEmail leovieiraz@yahoo.com.br fones: 34620610 (a tarde – trab.) / 99287238 / 88083897

1ª REUNIÃO DO CPP- 04/03/2009 -DINÂMICA DE TRABALHO DOS G.F.

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA SALETE
COORDENAÇÃO PAROQUIAL DOS GRUPOS DE FAMÍLIAS
1ª REUNIÃO DO CPP- 04/03/2009

DINÂMICA DE TRABALHO DOS G.F. da Paróquia

CONECTADOS A METODOLOGIA DE JESUS E PAULO
Grupos visitam famílias afastadas,
Grupos visitam grupos,
Grupos visitam novas famílias que chegaram à comunidade.
Grupos incentivam outras famílias a participarem.
( essas visitas podem ocorrer em abril depois da celebração da Páscoa)

GRUPOS DE FAMÍLIAS: ESSE JEITO NOVO DE SER IGREJA IMPLICA EM ASSUMIRMOS JUNTOS ( CPs ) NUM AUTÊNTICO MUTIRÃO, COMO POVO DE DEUS, NOSSA CO-RESPONSABILIDADE.
A PRÁTICA DO AMOR, DA SOLIDARIEDADE, DA ORAÇÃO, DA PAZ, DA NÃO- VIOLÊNCIA DEVE SER VIVENCIADA POR TODOS. PRATICADA E ANUNCIADA COM DEDICAÇÃO PELA NOSSA PALAVRA, NOSSO TESTEMUNHO DE VIDA NAS COMUNIDADES.

A via sacra nas ruas é momento forte de evangelização. Procurem atingir todas as ruas da sua comunidade com criatividade.
A celebração após a Páscoa deve reunir os grupos da comunidade num só lugar.
O terço no mês de Maria pode ser organizado nas ruas envolvendo pessoas diversas ao pequeno grupo, os mais afastados, os que nunca foram visitados, os chegantes na comunidade. É importante ir até eles, rezar com eles sem cobranças, sem a preocupação de forçá-los a participar. Semear sem preocupar-se com a colheita.

A C.F. PRECISA ENVOLVER TODA A COMUNIDADE, ISTO É, TODO O CPC.

A COORDENAÇÃO DA MATRIZ DOS GRUPOS DE FAMÍLIAS ORGANIZA EM 18/04 UM EVENTO (BINGO) COM A FINALIDADE DE ENVOLVER TODOS OS GRUPOS DE FAMÍLIAS DA MATRIZ EXERCITANDO O ESTAR JUNTOS, PARTICIPAR JUNTOS, TRABALHAR JUNTOS, CONFRATERNIZAR JUNTOS.

A C.F. 2009 está alcançando na matriz 345 famílias/ na Argentina-Bitencourt 80F ./ no N.S.Salete 120F / no A. Maria 150F/ no Ceará 40 F / no C. Redentor 60F /no L. Marli 25 F./ no V.Rica-Imigrantes160F / no P. Vargas 130 F.

A Escola de formação contou ontem com a participação de 10 do P.V. / matriz 45 / A.Maria 4 / V. Rica- Imigrantes 17 // C.Redentor 5 / N.S. da Salete 12 / Argentina-Bittencourt 9 / Ceará 5 / L.Marli 1 / sem identificação de loc. 5 = 113 pessoas.


MarleneKColombo - Coord. Paroquial

Partilhando na 1ª REUNIÃO DE COMARCA 24/03/2009 -

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA SALETE
COORDENAÇÃO PAROQUIAL DOS GRUPOS DE FAMÍLIAS
1ª REUNIÃO DE COMARCA 24/03/2009

FAMÍLIA UM NOVO JEITO DE SER IGREJA

Narrativa simplificada do nosso jeito de trabalhar em 2009

TEMOS O CASAL COORDENADOR PAROQUIAL QUE ACOMPANHA O TRABALHO E INTERAJE NAS 09 COMUNIDADES.

E OS 09 COORDENADORES DE COMUNIDADE COMPÕE COM A COORDENAÇÃO PAROQUIAL UMA EQUIPE BEM AFINADA. E ALGUNS TEM FUNÇÕES BEM DEFINIDAS NO GRUPO. (sensibilizador / divulgador / registrador / articulador)

ESSA EQUIPE SE REUNE TODOS OS MESES EM UMA DAS CASAS DOS COORDENADORES PARA DISCUTIR A CAMINHADA.

NA SUA COMUNIDADE MANTEM ESTREITO RELACIONAMENTO COM OS ANIMADORES E COM O CPC. ( São 91 animadores) ( em torno de 1.110 famílias)

TODOS os coordenadores TEM EM MÃOS UM CADASTRO COM NOMES, ENDEREÇOS ELETRÔNICOS E TELEFONES PARA QUE A COMUNICAÇÃO SEJA PERFEITA.

CADA UM PROCURA APRENDER PARA DINAMIZAR MAIS A SUA COMUNIDADE. OS COORDENADORES FREQUENTAM A ESCOLA DE FORMAÇÃO PAROQUIAL TODA 1ª TERÇA FEIRA DO MÊS.

A COMUNIDADE DA MATRIZ POR SER A MAIOR TRABALHA COM (06) SETORES –CADA QUAL COM SEU COORDENADOR- E UM NÚMERO X DE ANIMADORES. E RECEBEM TODA A ORIENTAÇÃO DOS COORDENADORES DA MATRIZ.

EM 2009 CONECTADOS A METODOLOGIA DE JESUS E PAULO- grupos visitam famílias afastadas, grupos visitam grupos, grupos visitam novas famílias que chegaram à comunidade. Grupos incentivam outras famílias a participarem.

CADA COMUNIDADE PROMOVERÁ UM EVENTO QUE MOBILIZARÁ OS GRUPOS DE FAMÍLIAS.

E TAMBÉM CADA COMUNIDADE PROMOVERÁ UM PASSEIO DE CONFRATERNIZAÇÃO E LAZER COM OS GRUPOS DE FAMÍLIAS DA SUA COMUNIDADE OU JUNTO COM OUTRA COMUNIDADE

No período em que estivermos sem roteiros, sem material da Diocese a coordenação Paroquial organizará estudos bíblicos nas comunidades.

Agora todos estão envolvidos com a CF 2009 buscando de forma criativa desenvolver um bom trabalho nas ruas, nas comunidades, nas casas.

Estaremos também envolvidos, especificamente, com o Retiro Orante da Bíblia que faremos acontecer em nossa Paróquia.

Com a VI EDIÇÃO DA FESTA DA FAMÍLIA EM OUTUBRO.

Na SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA – MUTIRÃO DE VISITAÇÃO EM TODAS AS RUAS DE TODAS AS COMUNIDADES. DE 09 À 16 DE AGOSTO

Dia 10 de novembro – Encontro Comarcal de final de ano na Próspera.

“Acreditamos que Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos.”

Marlene Kubaski Colombo

quarta-feira, 4 de março de 2009

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2009

A PAZ É FRUTO DA JUSTIÇA, ISAÍAS 32,17
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2009


Com o lema extraído do texto de Isaías 32,17, “A paz é fruto da justiça”, e o tema: “Fraternidade e segurança pública”, iniciamos hoje com a Igreja do Brasil a 46ª. Campanha da Fraternidade, realizada nesse tempo em que somos chamados à conversão criando as condições para que o Evangelho seja mais bem vivido em nossa sociedade por meio de uma cultura da paz fundamentada no amor e na justiça social.
A Campanha da Fraternidade 2009 com o tema “Fraternidade e Segurança pública” deseja despertar o debate sobre a segurança contribuindo para “a promoção da cultura da paz nas pessoas, na família, na comunidade e na sociedade, a fim de que todos se empenhem efetivamente na construção da justiça social que seja garantia de segurança para todos” (Manual CF 2009, n.4).
Ter uma vida segura e criar as condições para um cultura da paz é dever de todos nós e que está relacionada também às atitudes e valores dos cidadãos, quer isoladamente ou coletivamente, porque o “ser humano não nasceu para viver só. Para crescer e desenvolver-se, ele precisa necessariamente se relacionar, vivendo em comunidade” (Manual CF 2009, n.37). Como pessoas, nem sempre é fácil, devido à complexidade do ser humano, um ser de relações, que foi se organizando em comunidades desde sua origem até chegar à sociedade tecnológica desse século.
Essa constatação deve nos remeter ao problema da falta de segurança pública que se manifesta de muitas maneiras: no trânsito, nos cárceres, no tráfico de drogas, de armas e de pessoas, na violência das ruas, bem como em toda forma de desigualdade social: falta de moradia, educação, assistência à saúde, que fere diretamente o que está descrito na Constituição da República Federativa do Brasil no artigo 144: “a segurança pública é dever do Estado. Ela também é direito e responsabilidade de todos. Deve ser exercida para a preservação da ordem pública e da integridade das pessoas e de seus bens”. A ausência da segurança pública é geradora de situações de insegurança social causadora de diversos graus de conflito, já que podem gerar situações humanizadoras e também desumanizadoras, não raramente negando até mesmo a dignidade da pessoa e dos outros, através da insegurança social e da violência nas relações interpessoais.
O Documento de Aparecida faz um alerta para estarmos atentos a tantos caminhos de morte existentes na sociedade e nos alertou a retomarmos com fé e coragem o caminho proposto por Jesus, um caminho de vida que atinge o ser humano por inteiro e desenvolve em plenitude a existência humana em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural. Jesus indica o caminho da vida porque “o ser humano é sempre sagrado, desde a sua concepção até a sua morte natural, em todas as circunstâncias e condições de vida” (DAp, 112), e Ele mesmo se apresenta como sinal de vida: “Eu vim para que todos tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Portanto, é responsabilidade do Estado e dever de todos combater com firmeza e com base legal toda a forma de comercialização da droga e o seu consumo ilegal, a corrupção em todas as esferas e todos os caminhos geradores de morte e não de paz.
Contribuir para a promoção da cultura da paz nas pessoas, na família, na comunidade e na sociedade é garantia de segurança para todos. Fortalecendo a ação educativa e evangelizadora buscamos a “paz positiva, orientada por valores humanos como a solidariedade, a fraternidade, o respeito ao outro e a mediação pacífica dos conflitos, e não a paz negativa, orientada pelo uso da força das armas, a intolerância com os diferentes e tendo como foco os bens materiais” (Manual CF 2009 n.4).
Por que tantas vezes escolhemos o caminho da morte? Em primeiro lugar, escolhemos o caminho da morte porque não nos abrimos à realidade desenvolvendo ações que visem à superação das causas e dos fatores de insegurança “a partir do exercício da cidadania, do protagonismo pessoal e da participação na construção do bem comum, utilizando, para esse fim, todos os meios legítimos que estiverem ao nosso alcance” (Manual CF 2009, n. 30); em segundo lugar por que reduzimos nossa vida a aspectos imediatos, que podem ser explicados pela ciência, esquecendo que “somos seres históricos inseridos e condicionados em uma realidade com dimensões: social, política, cultural, econômica e religiosa” (Manual CF 2009, n. 28). Eliminamos a pergunta sobre o sentido das coisas e da vida, deixando sem resposta as perguntas sobre o amar e o sofrer, o bem e o mal, a abertura para a realidade transcendente em vista da plenificação existencial princípio norteador da conduta humana.
Celebrar a Quaresma é reconhecer a presença de Deus em nossa caminhada: no trabalho, na luta, no sofrimento e na dor do povo! A Quaresma é tempo forte de conversão, de mudança interior, de graça e de salvação. Por meio do exercício da oração pessoal e comunitária, do jejum e da caridade, tornamo-nos sempre mais abertos e disponíveis às iniciativas da ação de Deus.
“Senhor, que a vossa graça venha até nós, para que a Campanha da Fraternidade seja um forte instrumento de conversão. Sejam criadas as condições necessárias para que todos vivam em segurança, na paz e na justiça que desejais” (Oração da CF 2009).

Padre Vilmar Moretti
– Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Salete - Bairro Próspera
Artigo disponível no site: http:/paroquiasalete.googlepages.com